quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não importa o que seja, mas faça com prazer.

Estimado leitor,

Hoje eu fiquei com vontade de compartilhar um ensinamento simples com vocês, mas que apesar de simples tem um grande valor quando aprendido.

Lendo um livro há algum tempo atrás aprendi que se você tiver paixão pelo que faz, então nunca precisará trabalhar na vida. Ou seja, todos os seus dias serão prazerosos e você se dedicará ao que for com paixão e com vontade, assim como faz quando combina um churrasco com os amigos e tem que organizar a churrasqueira, as cadeiras e mesas, o gelo no freezer e todos os detalhes... Dá trabalho? Dá, ficamos suados, dá dor nas costas de carregar peso, enfim, mas fazemos sorrindo. Porém, o mesmo livro me ensinou que não é porque você ama o que faz que terá menos trabalho por isso e, na verdade, é o contrário, porque quanto mais amamos, mais nos dedicamos, assim como fazemos quando namoramos e estamos apaixonados de verdade pela pessoa.

E se a paixão e o prazer no que fazemos não for espontâneo, procure algum motivo para se animar com o que faz, ou vai ficar reclamando todos os dias ao acordar??? Bom, se não puder mudar a situação, é claro. O que eu quero dizer é que nem sempre damos a sorte ou temos a oportunidade de estarmos onde queremos, com quem queremos, fazendo o que nos dá prazer, trabalhando com o que amamos. E, na verdade, o mais comum é não estarmos mesmo. Mas o que me interessa aqui é falar sobre nossa reação quando nos deparamos com isso, pois não podemos aceitar, nos calar e vivermos infelizes para sempre. OU você muda de lugar, de companhia, de empresa, etc... OU você encontra uma razão para tomar um banho sorrindo as 6 horas da manhã antes de ir trabalhar (situação figurativa, rs). 

Falando de algo mais pontual e atual na minha vida, eu não sei qual será o meu destino em Janeiro. Não sei se volto para Campinas, se vou para São Paulo, se tento alugar um apartamento em Ribeirão (porque apesar do meu amor incondicional pela minha família, ambas sabemos que morar sob o mesmo teto não é uma possibilidade, rs... e encaramos isso numa boa), ou se peço abrigo para os meus amigos em BH (o que não seria nada mal, rs). Brincadeiras a parte, eu não sou mais dona do meu destino no momento... serei hoje e sempre a que assinará embaixo das minhas decisões de ir ou não ir, mas estou sendo obrigada a deixar a vida me levar e me mostrar alguns caminhos para, depois, fazer as minhas escolhas. E acreditem, isso não é fácil.

Mas o que importa realmente é que independente do lugar para onde eu for, darei o melhor de mim para que seja prazeroso, para que eu acorde feliz todos os dias porque se tem uma coisa que eu tenho de bom é que eu nunca desisto de estar feliz e de me realizar em cada passo que eu dou.

Fica a dica!

Beijos

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O tão polêmico e delicioso, AMOR.

Caros Leitores,

Hoje eu me proponho a falar sobre um assunto complexo e delicado, com divergentes opiniões, variados mitos e muito encanto, com certeza. Hoje estou aqui para falar de amor, inspirada pelo último post do blog Magiare! escrito pelo querido Santinha. *Vale a pena conferir*.

Eu já tive algumas experiências amorosas, algumas das quais trago boas lembranças, e algumas que fico feliz por estarem em um passado enterrado. O foco da discussão de hoje será: EXIGÊNCIAS. E dependendo da participação dos meus leitores, falaremos mais sobre o tema em breve, com outros focos.

Tenho conversado muito com uma pessoa que eu amo demais e que está sofrendo por procurar um amor, ou um companheiro, dentro de um padrão que ela estabeleceu. No caso dela, por ser uma pessoa com instabilidade emocional, com alta carência, uma pessoa que já amou demais nessa vida e foi muito machucada, ela espera encontrar uma pessoa estável, forte, carinhosa, e que ao mesmo tempo seja bom de papo, bem relacionado, alto-astral, que dê a ela segurança, que seja companheiro, fiel, e que também a trate com respeito, que a coloque no centro de sua vida e que a mime com ligações inesperadas, mensagens de bom dia, boa tarde e boa noite, presentinhos ao longo da semana e ah, claro, que a elogie e que nunca reclame das suas roupas e nem das suas amizades. Ele tem que permitir sua liberdade, mas ao mesmo demonstrar ciúmes - de forma saudável - para que ela se sinta querida e amada, e jamais poderá se intrometer nos assuntos de família, nem discordar quando ela disser que está certa. Ah, e importante, ele não pode ter problemas, inquietações, dúvidas, nem um passado que o atormente por questões diversas. Ele não pode ter sofrido de síndrome do pânico, depressão, ter sido motivo de piada dos amigos quando era mais novo - inclusive, ele tem que ser o mais querido entre os amigos - e nem pode ter tido um passado mulherengo. Os amigos dele precisam ser os mais divertidos, respeitadores, e trabalhadores. Não podem ficar fazendo piadinhas sobre mulheres e nem beber muito a ponto de ficarem desagradáveis. E só mais alguns pequenos detalhes: em todos os feriados/finais de semana ele tem que ter uma sugestão de viagem com a turma, ou só pra eles, muito interessante, além de sempre oferecer para pagar a conta (mesmo que isso não queira dizer que ela vai aceitar), e estar seeeeeeempre bem vestido e perfumado, com aquela impressão de que acabou de sair do banho. SERÁ QUE ESQUECI DE MAIS ALGUMA COISA??? Ah, não precisa ser maravilhoso, mas ser feio fica complicado porque o tesão não é espontâneo (juro que já ouvi isso).

Bom, a moral da história é que homens e mulheres criam expectativas em cima de seus pares, sempre esperando encontrar a pessoal ideal, a pessoa perfeita, que se encaixe no desenho que criamos. Hoje falo pelas mulheres porque é delas que entendo mais (será?), mas os homens também se encaixam.

O resultado disso é que estamos sempre nos frustrando porque essa pessoa não existe. E eu ainda vejo dois tipos de situações muito recorrentes:

1) Quando começamos a nos envolver com uma pessoa, e estamos no momento da paixão, ficamos cegos e não enxergamos os "defeitos" ou as "exigências não cumpridas", mas com o passar do tempo começamos a perceber e a nos decepcionar e ficamos em dúvida se é aquilo mesmo que queremos pra nossa vida.

2) Nos tornamos tão chatos e tão exigentes - depois de tanto nos decepcionar - que não damos mais chances para conhecer as pessoas. Ao menor sinal de "posso me frustrar" ou "não é isso que sonhei" (e isso é mais para as mulheres mesmo), cortamos o mal pela raíz e saímos pela tangente, à moda francesa (sem se despedir) e começamos a procura novamente. E acreditem, o defeito pode ser o dedão do pé que é um pouco torto ou até mesmo um amigo mala que ela conheceu por 15 minutos.

O que eu vejo, sinceramente, é que as relações amorosas foram tão banalizadas pela modernidade, com o fácil acesso a tudo e a todos, que perdeu-se o sentido do verdadeiro amor. E além disso, as pessoas estão se machucando tanto e ficando tão amedrontadas de se relacionar de novo que ou elas desencanam totalmente de tentar e vão curtir a vida com tudo o que está disponível ou elas colocam limites e barreiras a qualquer pessoas que tente saber um pouco mais do que seu nome.

Eu sei que contribui para esse caos, machucando algumas pessoas, e por mais que já tenha pedido perdão, peço novamente. Assim como contribuíram para o meu atual medo de me relacionar e eu já perdoei. Ninguém é perfeito e nunca será, e tirando todo o clichê da frase: somos humanos.

No final, todos teremos alguns defeitos insuportáveis, que serão aceitados porque temos algumas qualidades que valem a pena. E ao trocarmos de parceiros, encontraremos outros defeitos e outras qualidades, e assim continua....

Cuidado com as exigências, caros leitores.

Beijos
Au revoir