sábado, 21 de agosto de 2010

O futuro a quem pertence?

Caros Leitores,


Hoje estou em um dia Carrie do Sex and The City! Rs.


Assisti a 4 episódios seguidos e fiquei fascinada pelo jeito em que ela desvenda os mistérios dos assuntos que ela quer publicar em sua coluna. Não falamos sobre o mesmo assunto (ela só fala sobre relacionamentos e sexo), mas temos o amor pela escrita e por publicar o que se passa em nossa inquieta mente em comum.

O assunto de hoje partiu de uma vasta pesquisa de campo na noite de sexta-feira em uma reunião deliciosa de amigos para um noite de comida mexicana regada a muita conversa interessante, só por curiosidade.



E o nosso futuro pertence a quem? A uma força maior que escreveu o nosso destino? Então tudo já está definido e nossas atitudes do hoje não vão influenciar o nosso futuro? Então eu não tenho o poder de mudar o curso do rio da minha vida? Ah não, isso seria patético. Qual é o objetivo da vida, afinal? Se vivemos em uma peça de teatro já escrita, então somos fantoches representando e não atores de Stand-up comedy que têm o poder de definir o que vem a seguir de acordo com a reação do seu público? 

Acredito em coincidências, mas também acredito em situações que parecem ser coincidências, mas que no fundo tinham que acontecer em nossa vida por alguma razão. Ou seja, na minha opinião, existe sim uma força maior que interage com o nosso poder racional de escolher e definir. Alguns a chamam de Deus, outros de Alá, outros de Jah e outros ainda a chamam de Energia. Não interessa o nome que ela receba, mas muitos acreditam nisso também.

Entretanto, por mais que exista essa força maior interagindo conosco, nós somos os donos do nosso futuro. E digo mais, a partir do momento em que olhamos para o nosso futuro, ele muda. Existem muitas formas de olharmos para ele e não precisamos ser vidente ou ir a um vidente para isso. O simples fato de analisarmos as conseqüências dos nossos atos é olhar para o futuro. E a partir dessa análise escolhemos racionalmente o nosso próximo passo.

Então não acreditem em decretos! Nada ainda está definido.

Gosto muito daquela frase "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios...", porque ela traz muita verdade, já que não podemos voltar atrás nos atos cometidos, e nem mesmo o perdão apaga o que se passou, ele te dá apenas uma segunda chance de escrever um capítulo. Mas eu completaria a frase: "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, na qual somos não somente os atores, mas também os escritores". E quem dirige a peça são as circunstâncias da vida, pois ela define os ângulos, a temperatura, o tempo, etc...

E aí, vai querer ser uma marionete? Só depende de você permitir ou não...

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." Charles Chaplin.


Au revoir.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Eu era feliz e não sabia!

"Nada pior" do que ter que pronunciar essa frase.

A questão é que ela nem sempre quer dizer que algo de ruim esteja acontecendo no momento, mas simplesmente quer dizer que você não tem mais algo que gostava de ter. E espero que quando estiver em um momento assim, a situação seja reversível, por exemplo: Eu era feliz (naquela viagem pra praia com a galera) e não sabia (porque agora estou presa no escritório 8 horas por dia) - solução: mande um Email para os amigos combinando aquela viagem de novo. E geralmente pronunciamos essa frase por termos reclamado da situação anterior, ou porque não fez sol na praia, ou porque você estava dividindo o quarto com 8 pessoas, sendo que só havia 2 camas. 

O difícil é quando essa frase remete a uma situação no passado que não pode mais ser estabelecida. Por exemplo, quando você ainda morava na casa dos seus pais e tinha do bom e do melhor (cama arrumada, roupa lavada, comida na mesa, proteção dos pais), porém vivia reclamando das restrições que sua mãe lhe impunha, entre outras coisas. Entretanto, hoje você mora sozinho e não tem mais seu irmão pentelho por perto, mas por outro lado, tem que se desdobrar para dar conta dos assuntos domésticos para que sua casa não vire um lixo e pior, não ganha aquele abraço carinhoso da sua mãe todos os dias ao acordar, nem tem aquele sofá aconchegante para assistir filme antes de dormir. OU ENTÃO, você  vivia reclamando daquele cara mala que sentava do lado da sua mesa no escritório e não aguentava suas piadas sem graça e sua vontade de te passar a perna e por isso vivia reclamando para os amigos. Mas agora, você entrou em outra empresa e nela não tem mais aquele cara mala, mas ao mesmo tempo, você só tem 30 minutos de almoço ao invés de 1 hora e 30 minutos, na sua frente senta uma linda mulher que não gosta de escovar os dentes e você tem que aguentar aquele "bafo de onça" todos os dias pela manhã e você tem que chegar na empresa as 07 horas pontualmente e não mais as 09 e 30 como antigamente.

Mas qual é a moral, afinal?

A moral é que sempre teremos algo do que reclamar, pois nada nunca será perfeito. 



Mas a escolha é sua: vai se lamentar pelas coisas ruins de cada situação ou vai se apoiar nas boas para aguentar as dificuldades? Somos muito mais felizes quando esquecemos que tem um cara mala no trabalho que vai "tentar nos apurrinhar" todos os dias, mas nos lembramos daquele outro que acabou se tornando seu melhor amigo e que te enche de bons conselhos. Enfim, é tudo uma questão de escolha.

E aí está a diferença entre o otimista e o pessimista
Então adestre seus olhos e guie seus pensamentos.

Ao invés de pensar que seu presente é o menor, pense no tanto que é importante estar ao lado dela. E não desperdice seu momento com reclamações a respeito disso, senão quando estiver sem ela, pensará: Eu era feliz e não sabia!

Sejamos Felizes! 
E isso é uma escolha!

Au revoir.